06-10-2011
Educação Infantil.. o avanço através do tempo
Há mais de 200 anos, surgiram na França às primeiras Creches, termo que significa “manjedoura”. As creches foram criadas para dar abrigo aos bebês necessitados e depois foram consideradas como um local que cuidava e alimentava as crianças cujas mães trabalhavam fora e não tinham com quem deixá-las.
Seguindo tendências internacionais nas últimas décadas, viu-se no Brasil o crescimento do atendimento a crianças menores de sete anos em creches e pré-escolas.
Apesar disto, a legislação no Brasil, não previa o trabalho com crianças de zero a seis anos, como integrante da Educação.
Na Constituição Federal de 1988 surgiram as primeiras referências a esta faixa etária , quando se reconhece a creche como uma instituição educativa, “um direito da criança, uma opção da família e um dever do Estado”.
Com esta concepção, começa a modificar a visão tradicional da creche, vista somente com função assistencial ou, até mesmo, pedagógica, mas sem critérios de regulamentação educacional.
Foi somente com a Nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB), de 20 de dezembro de 1996 que as creches passaram a ocupar um importante espaço na Educação, transformando-se em “Educação Infantil”, integrantes da Educação Básica.
A Educação Infantil passa, então, a fazer parte da estrutura e funcionamento da educação escolar brasileira. Isto é uma inovação com conseqüências como o estabelecimento de diretrizes pela União para este segmento, normatizações e regulamentações do Estado e dos Municípios.
Assim sendo, hoje, um estabelecimento de educação infantil precisa cumprir com sua missão prioritária de cuidar e educar as crianças de 00 a 05 anos e 11 meses, adequando-se às novas legislações que vão desde reciclagem de uso dos imóveis, aprovação de projeto arquitetônico pela SMOV, elaboração de Projeto Político Pedagógico e Regimento Interno de acordo com os padrões estabelecidos, até a contratação de profissionais capacitados e habilitados.
Em Porto Alegre existem cerca de 700 estabelecimentos de educação infantil, que estão, desde a chegada da LDB percorrendo este caminho para trabalharem com a qualidade e o carinho que as crianças merecem e adaptar-se ao que a legislação exige.
Por isto, sem importar o nome ou endereço, qualquer que seja a instituição de educação infantil, todos aqueles que estão nesta caminhada merecem PARABÉNS!
Parabéns pela garra, persistência e pelo amor dedicado ao que todo ser humano tem mais sagrado: seus filhos... NOSSAS CRIANÇAS!
Susana Coward Fogliatto
Vice-presidente do Sindicreches
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